Jesus é um trabalho baseado no carro alegórico “Cristo Mendigo“ do desfile Ratos e Urubus de Joãosinho Trinta.
Com o objetivo de recriar este carro alegórico, o artista Raphael Escobar convida o Cupins das Artes a pensarem como seria a representação do “Cristo Mendigo“ feito pelo povo que de fato o carro tenta representar. A partir de visitas em museus e aulas expositivas, o grupo discutiu o que seria uma representação de cristo, e além disso, o que seria a representação de um morador de rua. Com as discussões, o grupo decidiu que deveriam tirar qualquer esteriótipo de um morador de rua, pois a imagem é carregada de preconceitos, que passam desde a idéia de zumbi, ou por algo sujo, afinal, estes próprios que construíram a imagem não passam por essa imagem existente no imaginário comum. A partir da opção escolhida, o coletivo decidiu por uma construção vazada do cristo, para que sua estrutura não ficasse escondida e construíram usando as mesmas estratégias e técnicas que usam na construção dos móveis que fazem. A idéia do coletivo foi colocar fotos de todos os participantes da construção em contraponto a representação de de um “mendigo“, mesmo que a peça tenha autonomia sem as fotos. O nome do trabalho, também decidido em conjunto é a idéia de se usar um nome comum, que não o deixasse “nem com cara de santo, e nem com cara de maloqueiro“, mas ficasse no meio das duas imagens, por isso o nome Jesus |
Jesus is a work based in the float “Cristo Mendigo”, from the Ratos e Urubus de Joãosinho Trinta parade.
Having the purpose of recreating this float, the artist Raphael Escobar invites the Cupins das Artes collective to think about how the representation of “Cristo Mendigo” should be. Starting by visiting museums and attending classes, the group discussed what would be a Christ representation, and besides this, what would be a more accurate concept of a “homeless” representation. During the discussions, the group decided that any stereotype related to people living in the streets should be disregarded, because that is an image built on distorted ideas, going from the “zombie” imaginary, to something dirty. After this decision, the collective opted for a Christ`s hollow construction, so its structure don’t get hidden. The strategies and techniques were the same they use on the furnitures constructed by the group. The collective’s idea was putting the photos of all people who took part at the construction, contrasting with the “homeless” representation, even though the piece still has autonomy without the photos. The work`s given name, also jointly agreed, consists in the idea of using an ordinary name, that could fit somewhere between the opposites of ˜saint” and “down-and-out”, so that`s why the name Jesus was selected. |